Avaliação do grau de satisfação com o cruzeiro

Qu e Ping (1999) concluíram que o nível de satisfação de um turista se encontra relacionado com as suas necessidades e com os objectivos de viagem. Nem todos os turistas conseguem atingir o mesmo nível de satisfação com um determinado produto turístico, sendo por isso relevante compreender as motivações que correspondem aos diferentes níveis de satisfação.
Com base em pesquisas da CLIA, referenciadas por Amaral (2006), o grau de satisfação dos turistas de cruzeiro é elevado, sendo que nove em cada dez desejaria realizar um novo cruzeiro.
Segundo Dickinson e Vladimir (2008) o grau de satisfação dos turistas de cruzeiros é elevado, com uma taxa de 60 a 65% de repetição. Os autores referem ainda que embora existam, na maioria das viagens, passageiros que optam por ficar a bordo durante as escalas, a maioria prefere sair e explorar os destinos.
Segundo o “Inquérito a Passageiros Internacionais de Cruzeiros”, promovido pelo Observatório de Turismo de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa, realizado no ano de 2010, o grau de satisfação médio dos inquiridos para com o cruzeiro era de 7,9 (numa escala de 1 a 10).
Na maioria dos casos a experiência supera as expectativas dos turistas, sendo esta indústria uma das que apresenta maior nível de satisfação por parte dos seus clientes (Amaral, 2006).
Segundo Qu e Ping (1999), a maioria dos turistas de cruzeiros de Hong Kong estava satisfeito com os serviços oferecidos nos cruzeiros realizados.
Hosany e Witham (2010) referem Petrick (2004), que por sua vez salienta que os turistas de cruzeiros com elevado grau de satisfação com o cruzeiro podem exercer um impacto positivo com o “passa a palavra” sobre o produto.

Comentários

  1. Conclui-se neste trabalho de metálise que Um Cruzeiro é um produto de elevado grau de fidelização, quando estudado com populações diferentes e em diferentes zonas do globo, apesar dos critérios não serem exatamente os mesmos nos diversos estudos efetuados. Por exemplo, na referância de Ricardo Amaral, publicado no seu livro "Cruzeiro Marítimo" cuja 1ª é de 2006 e posteriormente na 2ª edição, sobre o grau de fidelização dos hóspedes de navio, perguntava-se se haveria desejo de repetir a experiência nos "dois anos seguintes", e a resposta, tal como dito foi positiva de 9 em 10.

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